O Instituto Favela da Paz é baseado no Jardim Nakamura, distrito do Jardim Ângela, no extremo sul de São Paulo, que abriga mais de 300 mil habitantes. O Jardim Ângela, um dos bairros mais populosos da cidade, já foi considerado o bairro mais perigoso do mundo por 10 anos, pela ONU. Um fator de extrema importância neste projeto é que trata-se de uma ação voltada para comunidades em vulnerabilidade social.
Atualmente, as incitava do Instituto Favela da Paz têm ajudado a resolver questões complexas da sociedade, incluindo temas como sustentabilidade, permacultura urbana e desenvolvimento comunitário.
A força da vida em comunidade
Recuperar o sentido de comunidade e o propósito de vida entre os moradores da periferia.
Promover sustentabilidade, cultura e educação para o desenvolvimento social da comunidade.
“Servir para o mundo que sonhamos”
A revolução verde no meio da favela
Uma família da periferia de São Paulo desenvolve sistemas de energia renovável para tornar as casas da região cada vez mais sustentáveis
No telhado, placas metálicas captam a energia do sol. Em um canto, funciona o biodigestor, que converte lixo orgânico em gás de cozinha. Dele partem canos de PVC com verduras e ervas alimentadas pelo chorume gerado pelo processo de biodigestão. Em uma mesa cheia de ferramentas está uma engenhoca com cabos e conectores – um sistema portátil de armazenamento de energia fotovoltaica, capaz de transformar a luz solar em eletricidade. Tudo isso em um espaço improvisado com pouco mais de 12 metros quadrados, um misto de laboratório futurista com quintal de casa. Tudo isso no Jardim Ângela, um dos bairros mais populosos de São Paulo, onde a família Miranda de Moura começou a desenvolver sistemas para transformar as casas da região em residências autossustentáveis.